Quais são os tipos de varejo? Veja características e tendências.

Responsável por 28% do PIB brasileiro, o segmento do varejo tem papel essencial no desenvolvimento do país, representando empresários de pequeno, médio e grande porte.

Mas afinal, quais são os tipos de varejo existentes? É isso que vamos explicar neste artigo! Continue a leitura e entenda como o varejo funciona e quais as tendências que abrangem o varejo 4.0. Boa leitura!

Aqui você verá:

1. Como o varejo funciona?

Antes de mais nada, vale lembrar do conceito de varejo, que consiste em um modelo de negócio em que as vendas ocorrem diretamente entre a empresa e o consumidor.

Mas como funciona o varejo na prática?

As transações acontecem em pontos de vendas, online ou físicos, e têm como objetivo atender a uma demanda de um público específico.

Os produtos comercializados pelos diferentes tipos de varejo normalmente não são de fabricação própria dos varejistas, que muitas vezes os adquirem no atacado para revender. Esse percurso mostra que é comum que a compra seja feita no atacado, mas a venda é realizada no varejo.

Nesse caso, os varejistas funcionam como intermediários entre o fabricante do produto e o cliente final, modelo de venda conhecido como B2C (Bussiness-to-Consumer). 

Mas também é possível que o lojista, atuando como empresa, compre produtos para comercializar para outras empresas no modelo atacado. Nesse caso, chamando o modelo de venda de B2B (Business-to-Business).

Se você quer saber como fazer um planejamento de compras no varejo, a Guelcos tem um conteúdo completo com 6 estratégias. Confira!

2. Qual a diferença entre varejo e atacado?

A principal diferença entre o varejo e o atacado é o público-alvo. Enquanto o varejo tem como direcionamento a venda de produtos diretamente para o consumidor, que utiliza para benefício próprio, o atacado tem como foco a venda de grandes quantidades de itens para a revenda feita por empresas.

Como a maioria dos varejistas não fabrica seus próprios produtos, é comum que os itens sejam comprados dos atacadistas, para serem revendidos em menores quantidades.

Por esse motivo, o comércio atacadista é marcado pela produção em massa de produtos iguais a preços baixos, já que o lucro é alto com a venda da alta quantidade de itens.

Já o comércio varejista está geralmente situado no perímetro urbano e oferece um preço unitário maior por causa do baixo volume de itens vendidos para cada cliente.

Assim, de maneira geral, as diferenças entre os dois modelos de negócio podem ser entendidas como:

Varejo: produtos em pequena quantidade e direcionados ao consumidor final.

Atacado: a quantidade de produtos na venda é maior e eles são destinados a outras empresas ou revendedores.

No entanto, hoje em dia já é possível ver um movimento de mercado que permite o chamado “atacarejo”. 

Como o nome sugere, essa é uma modalidade intermediária que combina características de atacado e varejo. 

No atacarejo, há a comercialização de produtos com preços ajustados e em quantidades médias. Nesses casos, o público-alvo é o consumidor final ou pequenos comerciantes.

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3. Quais são os tipos de varejo?

Conhecer os diferentes tipos de varejo é extremamente importante para estabelecer parcerias eficientes e saber como alcançar o sucesso no seu negócio.

As denominações “varejo restrito” e “varejo ampliado” são usadas principalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para segmentar o setor puramente.

Vamos conhecer as duas categorias e entender quais itens estão presentes em cada uma delas.

3.1. Varejo restrito

Na categoria de varejo restrito, inclui-se principalmente os bens de consumo, ou seja, tudo aquilo que serve aos indivíduos ou às famílias. 

Nessa lista, entram os alimentos, os produtos de limpeza, itens de higiene pessoal, eletrodomésticos e eletrônicos, por exemplo. 

Todos os produtos que suprem a população dos bens básicos se enquadram na categoria de varejo restrito.

3.2. Varejo ampliado

O varejo ampliado também engloba os produtos do varejo restrito, ou seja, os itens básicos consumidos por todas as pessoas. 

A principal diferença é que nesse modelo são incluídos no cálculo produtos como veículos, peças e materiais de construção.

4. Qual a importância do varejo?

O varejo pode ser encarado como um forte canal de distribuição de produtos. É ele que vem se destacando na economia brasileira nos últimos anos e possui papel fundamental no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Apesar de ser um setor extremamente sensível às oscilações de mercado, mesmo quando há desaceleração o varejo é um setores que mais ajudam a alavancar a economia brasileira.

Além disso, a importância do varejo também se concentra no fato de ele gerar um grande volume de empregos, o que leva renda para as famílias que, por sua vez, movimentam o mercado consumidor.

O varejo também se relaciona com o cotidiano das pessoas e ajuda a entender as demandas de consumo das famílias. 

5. O que é o Varejo 4.0?

Agora que você já conhece os tipos de varejo, vamos entender um conceito que vem se consolidando como o futuro do varejo.

Trata-se do varejo 4.0, que pode ser entendido como uma ferramenta de transformação digital, além de uma evolução do varejo tradicional.

É o varejo 4.0 que é responsável por introduzir novas tecnologias nos processos de compra como um diferencial competitivo, equilibrando o mundo virtual e o mundo físico.

Por isso, a tecnologia é o agente principal e ajuda na coleta de dados e no entendimento das demandas e do comportamento dos clientes. O varejo 4.0 é, então, um instrumento para acompanhar as mudanças e inovações de produção e de consumo.

É também o varejo 4.0 que gera crescimento para o setor. Dados da Mobindustry mostram que o mercado de varejo tecnológico esperava crescer de US $22,6 bilhões, em 2021, para US $68,8 bilhões em 2026.

Isso mostra que, com o investimento de maneira correta, o varejo 4.0 é capaz de oferecer inúmeras vantagens para as empresas, independentemente do setor.

Entre os benefícios do varejo 4.0, destacamos:

•possibilidade de criar uma relação mais próxima com os consumidores;

•a otimização de processos a partir de dados coletados;

•a articulação entre os canais de venda e comunicação.

E então, com todas essas transformações, é claro que surgem também diversos desafios. As inovações exigem preparo e ações estratégicas.

Por isso, a capacitação das equipes é indispensável para o funcionamento de maneira eficiente do modelo. Também é necessária uma verdadeira reelaboração da cultura da empresa, para que a tecnologia faça parte de todos os processos.

Promover ações para melhorar o relacionamento com os clientes, utilizando dados relevantes para a tomada de decisão, faz parte da rotina do varejo digital. 

Apesar de ser para alguns empreendimentos um grande desafio, implementar essas estratégias faz com que sua empresa varejista não perca um grande diferencial competitivo.

Para saber mais sobre capilaridade empresarial, ou seja, como aumentar as vendas no varejo, confira este conteúdo da Guelcos.

5.1. Varejo físico e digital: quais as diferenças?

O varejo digital decolou durante a pandemia da Covid-19 e conquistou novos públicos que até então não tinham contato direto com os métodos de compra online ou e-commerce.

No entanto, o consumidor obviamente não abandonou as lojas físicas, mas os estabelecimentos mais tradicionais sentiram o impacto e precisaram montar modificações estratégicas para manter o potencial competitivo.

Se por um lado o varejo físico e digital podem ser aliados para alcançar cada vez mais pessoas, por outro eles também possuem diferenças muito bem definidas. 

Vamos conhecer as principais distinções:

Localização: o varejo digital necessita apenas de um endereço eletrônico, enquanto o varejo físico conta com um ponto comercial;

•Público: o varejo digital pode alcançar pessoas do mundo todo, extrapolando barreiras geográficas, mas o varejo físico mantém sua clientela localmente;

•Estoque e mostruário: o varejo digital pode oferecer um catálogo de produtos mais amplo, já que não depende de um ambiente físico para armazenamento, como o varejo tradicional;

Experiência do cliente: o varejo digital exige que o consumidor confie na descrição do produto e aguarde um período estabelecido pela política de entrega, enquanto no varejo tradicional é possível o consumo ou o contato mais imediato com o produto, diretamente na loja.

5.2. Quais as características do novo varejo?

A indústria 4.0 é um dos pilares para o crescimento desse novo varejo. É nesse cenário que a tecnologia e o varejo se misturam para criar novas e diferentes maneiras de alcançar o consumidor.

Ou seja, o varejo digital é uma atualização do modelo de comércio tradicional. Isso permite que o consumidor acesse serviços cada vez mais flexíveis, ágeis, práticos e personalizados.

As principais características do novo varejo envolvem:

•uso de diferentes tecnologias;

•aumento da capacidade de venda e compra;

•uso de dados para decisões estratégicas;

•coleta de informações dos consumidores;

•combinação de canais de comunicação e vendas.

Para criar esse cenário propício de atuação, o varejo 4.0 utiliza diversas ferramentas tecnológicas. E, por isso, vale a pena conhecer os principais usos de cada uma:

Inteligência artificial: muitas lojas oferecem atendimento através de chatbots ou indicam produtos semelhantes na finalização dos produtos, como forma de entender as demandas dos clientes;

•Big Data: cada movimento dos clientes nos ambientes virtuais das lojas gera dados, que, por sua vez, são utilizados para criar ações de marketing que gerem resultados positivos para o negócio;

•Internet das Coisas: esse termo diz respeito aos objetos que se conectam à internet. Então, em todo o tipo de varejo 4.0 é possível ver a aplicação em automação de processos e até em robôs ou comando de voz;

•User Experience (UX): toda a experiência do cliente deve ser levada em consideração, desde o primeiro contato com a marca até a finalização da compra. E isso inclui aspectos físicos, como a criação de ambientes confortáveis, mas também itens digitais, como o design da navegação da loja online;

•Omnichannel: dar opções ao cliente é a premissa da experiência omnichannel. Nela, há a interligação dos canais de venda a partir de um sistema de gestão unificado. Isso permite um atendimento continuado em plataformas e formatos de pagamento ou entrega diferentes.

6. Conclusão 

Neste artigo, compreendemos a importância do varejo para a economia e para as famílias brasileiras. Além disso, acompanhamos a evolução do varejo físico para o varejo 4.0.

Com isso, podemos dizer que o varejo digital já é uma realidade e adaptar-se a ela não se trata de seguir apenas uma tendência. Também não é apenas transferir uma loja física para o ambiente online.

Hoje em dia, é necessário, em qualquer segmento, entender as necessidades do cliente e se esforçar para proporcionar boas experiências em qualquer plataforma ou espaço.

Para saber mais sobre o mercado e como o varejo se relaciona com o atacado, potencializando seu negócio, conheça a Guelcos, empresa especializada em consultoria que reúne setores-chave da indústria.

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